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sexta-feira, 24 de maio de 2013

Necessidade de Oração por Avivamento



Vídeo sobre Necessidade de Oração por Avivamento


  Este vídeo é um apelo e uma exortação à oração por avivamento, diante do quadro espiritual do nosso tempo. Forme seu grupo ou ore sozinho, mas ore por avivamento. Este é o meu apelo e esta é a minha oração. 

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Falta de Poder Espiritual

                                                                                  Carmelo Peixoto
Antes de qualquer coisa, gostaria de que os irmãos lessem e refletissem nesse pequeno trecho de Dr. Martin Lloyd-Jones:                                                               "Este é o chamamento dirigido aos crentes hoje: devemos tomar consciência da nossa indignidade perante Deus, da distância que nos separa dos santos das eras passadas, da nossa terrível dessemelhança dos cristãos do Novo Testamento; depois devemos arrepender-nos e reconsagrar-nos a Deus em Cristo, e devemos assegurar-nos de que a religião regule as nossas vidas. Mais do que qualquer coisa, porém, devemos aperceber-nos de que o estado do mundo é tal, que nada, senão o poder do Espírito Santo pode curá-lo, e a tal ponto devemos sentir isso, que sejamos levados a dobrar os joelhos em oração a Deus, rogando-Lhe que, em Sua misericórdia, Ele olhe para nós com piedade e, por Seu grande nome, envie um poderoso avivamento entre nós."  Martin Lloyd-Jones        

É fato conhecido que o número de evangélicos cresceu, mas a sociedade no geral não a tem mudado no sentido de uma perspectiva cristã. Falta poder espiritual. Penso em algumas razões as quais possivelmente podem explicar esta falta de poder espiritual. As razões que apresento aqui poderiam ser feita no âmbito de uma disciplina da ciência, mas não é o nosso caso. Nossa perspectiva é bíblica. Não nos interessa discorrer sobre isto mas apenas apontar, para que os irmãos pensem e orem a respeito.

1 Pouco conhecimento da Palavra de Deus:
Pouca leitura da Bíblia, muitos cristãos não descobriram o prazer de estudar a Palavra Escrita de Deus, a Bíblia. Consequentemente, seu amor à Palavra Viva, que é Cristo, é pequeno. Quando se apresentam as oportunidades de evangelizar, de dar uma palavra. um conselho falta sabedoria.

2 Vida  egocêntrica.
Se eu retiro a Palavra de Deus da minha vida diária, não alimento minha vida espiritual. O que sobra então? O ego pensando, raciocinando por si só. Pensamentos humanos, inteligência, educação. Estas coisas são boas, mas não transformam o mundo de pecados que nos cercam. Isto pode ser dito de outro modo: se eu não aprendo a Bíblia, se eu não aprendo sobre Deus, na Bíblia, como posso transmitir este conhecimento? Este é o problema de muitos cristãos hoje professos. Se eu não vejo as maravilhas de Deus nas Escrituras Sagradas, como poderei me deleitar nas verdades eternas? Ficarei restrito à finitude da minha sociedade e da minha época.

3 Ceticismo.
Não se crê mais nas maravilhas do poder de Deus. As orações de Spurgeon, conta-se, curavam mais que a de muitos médicos de sua época. As orações de John Knox eram temidas pelos seus opositores. O resultado é muita logicidade em lugar do fervor, muita educação em lugar da ousadia da fé, muita intelctualidade em lugar de coração quebrantado. É como se não existisse uma guerra espiritual que força o cristão a orar sem cessar, que leva a uma vida de confissão diária e arrependimento, a uma vigilância contra o mundo a carne e o diabo. Como se o cristão não estivesse dentro da batalha espiritual. Sem fé é impossível agradar a Deus. Lembro-me que, certa vez, o pastor de uma igreja que eu frequentei uns tempos por volta de 1997, viajou e,em seu lugar, naquela noite, um outro pastor de linguagem bem simples pregou o evangelho e se converteram quatro pessoas. Ora, o pastor da igreja era um homem muito culto e erudito. Após a conversão das quatro pessoas, uma pessoa que eu conhecia fez um comentário negativo sobre a pregação. Não me lembro bem de suas palavras mas aquilo mexeu porque ele focalizou no estilo e na linguagem do pregador e não pensou que o mais importante foi a salvação das almas. Isto ilustra bem esta atitude que eu estou querendo descrever. Para mim o mais importante é a salvação das almas e a edificação da Igreja e não, a erudição ainda que o pastor era um erudito e também pregava bem o evangelho.

4 Pouca oração.
Esta causa deriva da oração anterior, pelo menos é o que parece. Como valorizar a oração se a pessoa não crê que Deus pode transformar a vida das pessoas, que Deus faz milagres, remove barreiras, tranforma corações. Como valorizar a oração se o cristão não percebe a guerra espiritual em que está envolvido? (Efésios 6:10-20, 2 Co10.3-5)

5 Pregação que não fala do pecado e nem exorta ao arrependimento.
Não quero me deter neste aspecto. Mas quero dizer que eu soube que um descrente fez uma crítica a certo pregador conhecido na mídia que ele não deveria discutir com certas pessoas mas falar de pecado. Isto é muito triste, porque até as pessoas de fora estão percebendo que algumas pessoas da  igreja estão deixando os pontos centrais da pregação do evangelho fora de sua fala. Precisamos pregar sobre o pecado, a condenação, o inferno, a obra da cruz de Cristo que salva o pecador quando este crê,  porque é um sacrifício perfeito e foi o plano de Deus. Como está em Efésios 2:8,9 salvação pela graça, mediante a fé sem as obras. Precisamos exortar ao arrependimento porque, como disse, John Piper, "Deus está no céu acumulando ira". Sei que Jesus nos livra da ira futura. ( Cf. 1 Tess. 1:10).

6 Pouco crescimento espiritual.
Graça e paz vos sejam multiplicadas, pelo conhecimento de Deus, e de Jesus nosso Senhor;

Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou pela sua glória e virtude
2 Pedro 1:2-3

Graça e paz vos sejam multiplicadas, pelo conhecimento de Deus, e de Jesus nosso Senhor;

Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou pela sua glória e virtude;

Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo.

E vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude a ciência,

E à ciência a temperança, e à temperança a paciência, e à paciência a piedade,

E à piedade o amor fraternal, e ao amor fraternal a caridade.

Porque, se em vós houver e abundarem estas coisas, não vos deixarão ociosos nem estéreis no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.
2 Pedro 1:2-8
Graça e paz vos sejam multiplicadas, pelo conhecimento de Deus, e de Jesus nosso Senhor;

Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou pela sua glória e virtude;

Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo.

E vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude a ciência,

E à ciência a temperança, e à temperança a paciência, e à paciência a piedade,

E à piedade o amor fraternal, e ao amor fraternal a caridade.

Porque, se em vós houver e abundarem estas coisas, não vos deixarão ociosos nem estéreis no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.
2 Pedro 1:2-8
Graça e paz vos sejam multiplicadas, pelo conhecimento de Deus, e de Jesus nosso Senhor;

Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou pela sua glória e virtude;

Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo.

E vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude a ciência,

E à ciência a temperança, e à temperança a paciência, e à paciência a piedade,

E à piedade o amor fraternal, e ao amor fraternal a caridade.

Porque, se em vós houver e abundarem estas coisas, não vos deixarão ociosos nem estéreis no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.
2 Pedro 1:2-8
Quem não sentiu o peso do pecado e do perigo em que se encontrava não valoriza o conhecimento espiritual. Aquele a quem pouco é perdoado, pouco ama... (Lc 7:47; ) Por outro lado,  temos 2 Pedro 1 que afirma:  

3 Seu divino poder nos deu tudo de que necessitamos para a vida e para a piedade, por meio do pleno conhecimento daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude.
4 Dessa maneira, ele nos deu as suas grandiosas e preciosas promessas, para que por elas vocês se tornassem participantes da natureza divina e fugissem da corrupção que há no mundo, causada pela cobiça.
5 Por isso mesmo, empenhem-se para acrescentar à sua fé a virtude; à virtude o conhecimento;
6 ao conhecimento o domínio próprio; ao domínio próprio a perseverança; à perseverança a piedade;
7 à piedade a fraternidade; e à fraternidade o amor.
8 Porque, se essas qualidades existirem e estiverem crescendo em sua vida, elas impedirão que vocês, no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo, sejam inoperantes e improdutivos.

7 Andar na carne.
Vaidade, consumismo, desperdício de tempo e de dinheiro, falta de visão espiritual, contendas, entre outros fatos são realidades prejudiciais à expansão do Evangelho de Jesus Cristo.

8 Depressão espiritual. 
Penso que prestarei um bom serviço se acrescentar aqui as palavras de Martin LLoyd-Jones quando ele discorre sobre a situação vivida por Paulo e descrita pelo apóstolo na sua Carta aos Filipenses sobre a oferta que a igreja de Filipos lhe tinha enviado, quando estava preso em Roma. O texto é Filipenses 4:10-12

"Ora, muito me regozijei no Senhor por finalmente reviver a vossa lembrança de mim; pois já vos tínheislembrado, mas não tínheis tido oportunidade. Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi acontentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todasas coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade".  Filipenses 4:10-12   

Martin Lloyd-Jones afirma que Paulo aprendeu porque outrora tinha sido orgulhoso:
"Paulo diz que ele aprendeu como chegar a esta condição. E temos várias sugestões no Novo Testamento deque isso foi particularmente difícil para ele. Paulo era uma pessoa sensível, era orgulhoso por natureza, e, além disso, era um homem extremamente ativo. Nada podia ser mais irritante para alguém assim do que ficar preso (...)"
"Mas como ele aprendeu? Vou tentar responder esta pergunta. Em primeiro lugar, foi por pura experiência."Basta chamar sua atenção para a Segunda Epístola aos Coríntios, capítulo doze, especialmente os versículosnove e dez, sobre o "espinho na carne". Paulo não gostava daquilo. Lutou contra ele, e três vezes orou para que fosse removido. Mas não foi removido. Ele não conseguia se reconciliar com a idéia. Era impaciente, estava ansioso por continuar pregando, e esse espinho na carne o estava abatendo. Mas então recebeu a lição do Senhor:"A minha graça te basta". Paulo aprendeu como resultado da experiência do tratamento de Deus. Ele tinha que aprender, e a experiência nos ensina a todos. Alguns de nós somos muito lentos em aprender, mas Deus, em Sua bondade, pode nos mandar uma doença, às vezes Ele pode até nos abater — qualquer coisa para nos ensinar esta grande lição e nos levar a esta abençoada condição. Mas não foi somente por experiência, Paulo veio a aprender esta grande verdade, elaborando um grande argumento. Quero apresentar alguns passos desse argumento que vocês podem testar por si mesmos. Creio que a lógica do apóstolo seguiu esta linha de pensamento. Ele disse a si mesmo:
1.Circunstâncias e condições estão sempre mudando; portanto não devo depender delas.   
2. O que é de importância suprema e vital é o meu relacionamento com Deus — esta é a coisa prioritária.  
3. Deus está preocupado comigo, como meu Pai, e nada acontece comigo que Deus não saiba. Até oscabelos da minha cabeça estão contados. Nunca devo esquecer isso.  
4. A vontade de Deus e os Seus caminhos são um grande mistério, mas eu sei que tudo o que Ele decreta ou permite é necessariamente para o meu bem. 
5. Cada situação na vida é o desenrolar de alguma manifestação do amor e da bondade de Deus. Portanto é meu dever procurar essas manifestações peculiares da Sua bondade, e estar preparado para bênçãos e surpresas, porque "os pensamentos dEle não são os meus pensamentos, nem os Seus caminhos os meus caminhos". Qual, por exemplo, foi a grande lição que Paulo aprendeu na questão do espinho na carne? Foi esta: "Quando estou fraco, então sou forte". Paulo aprendeu através da fraqueza física esta manifestação da graça de Deus.  
6. Portanto não devo considerar condições e circunstâncias em e por si mesmas, mas como parte dostratamentos de Deus comigo, na obra de aperfeiçoar minha alma e me trazer à perfeição final.
7. Quaisquer que sejam minhas condições neste momento, elas são apenas temporárias, são passageiras, e jamais podem me roubar a alegria e a glória que me aguardam com Cristo."  

Acredito que precisamos corrigir estes pontos em nós mesmos em primeiro lugar e com a graça de Deus trabalhar no nosso ministério para que outros também possam ver estes entraves e removê-los de suas vidas. Usemos a oração, usemos o ensino, a exortação e todas as formas capazes de fortalecer o povo de Deus. Hoje precisamos de poder espiritual para transformar este mundo para a glória de Deus.