Magmel blogger barra

Magmel blogger barra

domingo, 16 de outubro de 2011

O Poder de Deus no Ministério de John Wesley*


                                                                                          Wesley L. Duewel

                                                                                                                                                                                                    
           John Wesley (1703-91), o evangelista do coração ardente, é alguém cujo ministério foi repetidamente caracterizado pelo poder do Espírito Santo. A história da sua conversão é bem conhecida. O ambiente piedoso do seu lar na primeira infância, sua intenção através da juventude no sentido de disciplinar metodicamente o seu corpo para uma vida santa, sua promoção no Clube dos Santos em Oxford, sua experiência missionária de dois anos na América do Norte e sua profunda piedade, mas falta de certeza da salvação — são freqüentemente citados.
   
      A seguir veio o seu novo nascimento, transformador de vida, em 24 de maio de 1738, quando este ministro profundamente  dedicado encontrou Cristo durante a leitura de uma passagem de Martinho Lutero. Wesley contou que seu coração sentiu-se "estranhamente aquecido", e a partir desse dia ele se tornou o proclamador do glorioso testemunho do Espírito na salvação. Qual foi o segredo do seu prodigioso ministério a partir desse dia? Historiadores seculares respeitados disseram que através do ministério de John Wesley, seus colaboradores e convertidos, assim como o do grande despertamento resultante em toda a Inglaterra, a nação foi salva do banho de sangue que caracterizara a Revolução Francesa, iniciada dois anos antes da morte de Wesley. Robert Southey acrescentou que Wesley fora "a mente de maior influência" do seu século, cuja vida influenciaria a civilização durante "séculos ou talvez milênios", caso a raça humana durasse tanto! Um nobre inglês, passando por um povoado em Cornwall, na Inglaterra, depois de procurar em vão um lugar onde comprar bebida alcoólica, perguntou a um camponês: "Como é que eu não posso comprar um copo de bebida nesta triste aldeia?". O velho, reconhecendo a posição do estrangeiro, tirou respeitosamente o chapéu e curvou-se, dizendo: "Senhor, há cerca de cem anos um homem chamado John Wesley passou por aqui". O camponês então virou-se e foi embora.Durante 53 anos de um ministério incansável, Wesley chamou a si mesmo de "homem de um livro só" — a Bíblia. Ele escreveu, todavia, mais de 200 livros, editou uma revista, compilou dicionários em quatro línguas — tudo escrito a mão. Ele percorreu a Inglaterra a cavalo, num total de 250.000 milhas.

       Durante anos, fez uma média de 20 milhas diárias e muitas vezes andava 50 a 60 e até mais milhas por dia, parando para pregar ao longo do caminho. Ele pregou 40.000 sermões — raramente menos que dois por dia e às vezes sete, oito ou até mais.

     Aos 83 anos queixou-se de que não podia ler nem escrever mais de 15 horas por dia sem que os olhos doessem. Lamentou não poder pregar mais que duas vezes por dia, e confessou sua crescente tendência de permanecer na cama até as 5.30 da manhã. Aos 86 continuava levantando-se nessa hora para orar.

     Qual o segredo da sua tremenda energia ou, mais ainda, o segredo do selo continuado de Deus sobre o seu ministério? As anotações da sua agenda nos dias 3 e 15 de outubro de 1738 evidenciam os seus anseios por uma experiência mais profunda. Os historiadores apontam para uma ocasião, seis meses depois do seu novo nascimento. Ouçam as palavras dele, escritas no diário: "Segunda-feira, 1º de janeiro de 1739. Os srs. Hall, Kinchin, Ingham, Whitefield, Hutchins e meu irmão Charles estiveram presentes à nossa festa de confraternização em Fetter-lane, com cerca de 60 de nossos irmãos. Às três da manhã aproximadamente, enquanto continuávamos em oração, o poder de Deus veio poderosamente sobre nós, a ponto de muitos clamarem por júbilo e outros tantos caírem no chão.  Tão logo nos recobramos um pouco desse temor e surpresa com a presença de Sua majestade,  falamos todos juntos: 'Te louvamos, ó Deus, reconhecemos que Tu és o Senhor'".O relato nos faz lembrar, de certo modo, da experiência dos apóstolos em Atos 4:23-31. O derramamento do Espírito sobre essa reunião das várias sociedades metodistas parece ter sido um ponto crítico no ministério de Wesley. A partir de então ele pregou com extraordinária unção e poder, e essa pregação resultou em poderosa convicção de pecado no coração das multidões de pessoas.

     Os sermões impressos de Wesley não contêm ilustrações, que são muitas vezes usadas por Deus hoje para tocar o coração das pessoas. Nada em suas mensagens parece despertar emoções. Quando as lemos hoje, podemos perguntar-nos por que eram tão eficazes. Todavia, Deus fez uso delas para levar milhares ao Senhor. Não era a palavra, mas o poder de Deus na palavra.

*Wesley, Duewel, Em Chamas para Deus.: http://pt.scribd.com/doc/23222137/Wesley-L-Duewel-Em-Chamas-para-Deus

                                                               

                                                                      

sábado, 15 de outubro de 2011

Quando Virá um Avivamento


                                                Carmelo Peixoto

1 Quando eu, você e muitos do povo de Deus nos unirmos para orar por um avivamento.

     É claro que só Deus Pode fazer isto. Não podemos fazer nada, pois “sem mim nada podeis fazer”; podemos, contudo orar, pedindo que Deus o faça, que nos coloque para orar, que nos quebrante o coração pela situação do mundo, dos pecadores e também pela igreja em nossa cidade, em nosso país e em outros lugares; a fim de que esta igreja se torne uma igreja cada vez mais fiel, que ame mais o Reino de Deus; que faça de nós homens e mulheres ousados para anunciar com poder a Sua Palavra. Como em Atos capítulo 4.

2 Quando eu e você (e por tabela, a Igreja) colocarmos Deus como prioridade.

     Isto quer dizer que quando estivermos totalmente conscientes de que Ele é a nossa própria vida. Deus é a maior prioridade de nossa vida porque é Ele quem nos sustenta. Para isto temos que lutar por todos os meios da graça para torná-lo a Pessoa mais importante, porque ele é quem nos sustenta e, a nossa vida, sob todos os aspectos, depende dele; nunca esquecer que tudo foi feito por Ele e para Ele (ver. Cl 1:16)

3 Quando eu e você tivermos uma visão do Reino em sua majestade e tremenda realidade santa.

    Quando os olhos do nosso coração forem iluminados (ver Efésios 1;18) e nossos olhos o virem a ponto de nos abominarmos e nos arrependermos no pó e na cinza (Jó 42:5,6); quando a magnitude do infinito e santo Deus encher nossa visão espiritual, e a nossa vaidade, mesquinhez carnal e religiosidade forem abandonadas para dar lugar a  profundo senso de adoração intraduzível em palavras; quando as lágrimas poderem indicar que o nosso coração viu a Sua glória.

4  Quando eu e você, conhecendo essa tremenda realidade do Reino e vendo a Sua majestade, recebermos o poder de estarmos determinados a abandonar tudo por Ele.

   “ para que saibais qual seja a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos”; (ver Efésios 1:18). E assim cumprirmos aquilo para o que fomos alcançados por Cristo Jesus, como Paulo, que considerou tudo como refugo para conseguir a Cristo. ( ver Filipenses 3:10-14)

5  Quando eu e você percebermos a dimensão da luta em que nossas almas e as dos outros homens estão envolvidas contra o pecado e o inferno.

     Aí então o nosso egoísmo, que é fortalecido por uma época de consumismo e materialismo, der lugar a uma dinâmica devocional bíblica sem vacilações entre dois caminhos; aí então nosso coração estará mais preparado para o Senhor e faremos questão de nada; aí então cada mentira que satanás nos oferecer será desmascarada por uma coração fiel que vê um invisível e que despreza os tesouros do Egito pós-moderno.


   Todos estes pontos nos levam a que os meus pensamentos e os teus não estarão mais amparados pela compreensão de nossa mente natural, cheia de enganos da carne, de mágoas, de falta de perdão, ausência de confissão, indolência, concupiscências do engano, orgulho, etc,; e nosso coração poderá valorizar mais a Palavra de Deus do que as opiniões religiosas superficiais; quando nosso coração se mostrar conhecedor da Palavra, com pensamentos e sentimentos em concordância com o ensino da Bíblia, como também nossas ações, porque nosso coração estará cheio das promessas e dos mandamentos de Deus, ou, em  outras palavras, quando nosso coração for cheio de fé porque confia nas promessas, for amoroso porque guarda os mandamentos e for sábio porque clama por ousadia para pregar a Palavra de Deus. Enfim, quando, como Paulo, pudermos dizer Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho”. (Filipenses 1:21).

Visite o nosso blog “oração e avivamento”: carmelopeixoto.blogspot.com.br

sábado, 1 de outubro de 2011

Oração: Resposta para a Inquietação

                                                 Carmelo Peixoto
       
         Quem mais se queixa é quem menos ora. As ocasiões em que eu me vi me queixando da situação da igreja cristã no mundo, especialmente no meu país, foi o tempo em que também estive orando pouco. Não há no Novo Testamento exortações do tipo “queixando-vos uns aos outros dos vossos irmãos e das vossas igrejas, para que consigais alterar a situação”. Ao contrário, há exortações a perseverar em oração, a ser paciente na tribulação a se alegrar ainda que a figueira não floresça, etc., palavras que direcionam para atitudes de fé e esperança. Há, sim, um preceito que aponta para o oposto: “Irmãos, não vos queixeis uns contra os outros, para que não sejais condenados. Eis que o juiz está à porta.” (Tiago 5:9).
          A carne é impaciente. Temo que muitos cristãos estejam cheios de problemas sem conseguir sair deles porque, apesar de todas as gloriosas promessas dadas a nós por Deus, eles parecem não acrescentar, sobre a sua fé, a virtude e à virtude, o conhecimento, etc, como nos ensina Pedro na sua segunda epístola. Parecem viver vidas derrotadas, agindo na carne, tentando pegar as bênçãos do seu modo, com medo de perdê-las, caso algo dê errado nos seus projetos, e outros enganos do pensamento carnal. Os cristãos que eu tenho visto com vários problemas em muitos casos são, ao que parece, quase sempre pessoas de pouca oração e pouca leitura, ao que se me afigura na mente não se apropriam de um grau de intimidade com Deus que lhes permita um discernimento espiritual de como Deus opera, na sua bondade e  não discernem também erros de filmes, livros, atitudes, pregadores, etc. Colhem o que plantaram com a sua negligência da oração e da leitura da Bíblia: ignorância e embaraços.
         Eles se queixam da igreja, das programações, aprendem a participar de boataria, sabem coisas que até certos oficiais e líderes da igreja não sabem mas que já chegaram aos seus ouvidos; tornam-se ingratos, não seguram sua língua, vivem vidas mesquinhas, do tipo, me dá me dá. Quando podem repartir as benção e avisar a outros se calam. Este é o destino de um tipo de pessoa que não cresce na fé. Quando procuram sabedoria, não acham; Criticam as  atitudes carnais dos irmãos, mas não veem os seus próprios pecados. Eles parecem não valorizar a oração. Fico pensando se esses irmãos que crescem lentamente creem que os mais velhos na fé não percebem a falta de conhecimento deles sobre a Bíblia; será que ingenuamente acreditam que podem vencer o diabo sem orar muito e sem conhecer a Palavra de Deus?
        Para eles, ficam os exemplos dos que oram e se tornam sábios e conseguem alavancar um ministério na paz de Cristo, sem contendas; para eles, fica o testemunho dos que cresceram na fé e adquiriram um espírito manso e tranqüilo, um coração quebrantado; para eles ficam os exemplos de irmãos e irmãs que, nas prisões comunistas da China  e da Coreia do Norte, passaram décadas presos e maltratados sem perder a esperança e a alegria, irmãos anônimos cujo galardão está com o Senhor da glória; para eles, ficam os exemplos dos homens e mulheres que, mesmo depois dos tempos bíblicos, já na era moderna, marcaram a igreja com os grandes hinos da fé, com as gigantescas obras missionárias, com grandes obras teológicas e devocionais, nas quais brilha a luz da Palavra de Deus; para eles fica a vida do apóstolo Paulo, que se esforçou e aguentou tudo para que o evangelho de Jesus Cristo se espalhasse entre os gentios e, por fim, fôssemos alcançados por esta tão grande salvação. Para eles fica a exortação do apóstolo Pedro:
“Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;” 
(1 Pedro 2:9)
         Note esta segunda parte: “para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”. Como poderão anunciar se não estiverem dedicados à oração, se não lerem bastante a Palavra, se levarem uma vida de pouca intimidade com o Senhor? Para eles, ficam as gloriosas promessas como “E, tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis” (Mateus 21:22) ou “Também vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus.” (Mateus 18:19). Por que então tanta inquietação, por que tanta queixa? Creio que falta oração na vida de muitos. Eu também me cuido com isto. Quero terminar com Paulo: Não estejais “inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças.” (Filipenses 4:6).

     Blog oração e avivamento: carmelopeixoto.blogspot.com